Felicidade é só questão de viver
“E essa foto de crachá, sorrindo assim? Deve tá ganhando bem, né? Porque o meu… olha isso!”
“Meu filho, eu não posso fazer nada se você não é feliz no seu trabalho.”
Depois desse minidiálogo em uma carona pós dia de trabalho, me peguei pensando na tal da felicidade que a gente tanto fala, tanto busca e às vezes nem sente que nunca viveu sem ela. Ok.
Talvez eu esteja sendo positiva demais, eu sei que há sempre algum momento na vida em que a gente sorri dos lábios pra fora. Mas… no geral a gente vive muito mais em busca da felicidade do que vivendo em plenitude a beleza de dias solares.
A comunicação me dá a certeza de que eu nasci pra isso. Para trabalhar com pessoas, para pessoas e, muitas vezes, por pessoas. Cada dia uma nova demanda, um novo local, uma foto diferente de um mesmo sorriso, um texto novo com temática velha (ou nova também). Cada dia uma descoberta e a mesma certeza de ser feliz naquilo que eu me propus fazer.
Esse sentimento de completude não é só meu. Sei que meus amigos e colegas (de profissão ou não) que trabalham com o que amam, independente de ser a sua primeira ou terceira carreira/profissão, vivem essa felicidade. E sei também que, por mais que a remuneração importe (não vamos ser hipócritas), a satisfação de estar em paz consigo e com o outro vem antes da razão. Nesse caso, a emoção vira empolgação que torna o trabalho o melhor de todos para quem faz e quem recebe também.
É importante lembrar que um bom clima organizacional faz toda a diferença nesse processo. Se sentir pertencente a uma equipe que segue com o mesmo objetivo que você, que ajuda, participa e quer ver resultados com méritos coletivos dá ainda mais ânimo para matar os dragões que aparecem ao longo das semanas.
Então, caro carona, digo-lhe que sim: ganho muito bem. Ganho experiências novas a cada dia, ganho a companhia de gente linda e batalhadora, ganho a satisfação de poder trabalhar com o que eu amo, ganho a felicidade de acordar sorrindo para trabalhar. E gostaria que você ganhasse tão bem quanto eu. Assim, até a sua 3×4 estamparia a felicidade que é poder viver. E viva!
Maiana Marques
Jornalista e fotógrafa na Marcô Comunicação
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