A pluralidade nas pequenas agências de comunicação
Eu costumo dizer que trabalhar em uma agência de Comunicação Integrada e Estratégica por um ano equivale a cinco anos em um setor de uma empresa não especializada na área. Não que o conhecimento e os esforços empregados nessas outras organizações não sejam válidos, pelo contrário, mas a agilidade exigida e o desconectar de um cliente para outro, sempre inovando para públicos diferentes, gestores diferentes, necessidades diferentes, aceitação diferente, seria mágica se não fossem a técnica, o estudo e o empenho empregados.
E quando falamos em pequenas agências com equipe enxuta e importantes clientes, que demandam grande quantidade de ações e atividades, isso é potencializado. Não há separações nítidas entre atendimento, planejamento, conteúdo, criação, mídia, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais. E essa é a pluralidade genuína desse tipo de organização, é preciso ter olhar e aptidões generalistas. É imperativo se destacar, imprimir talento e dedicação a mais.
Vejamos pelo lado positivo, afinal, as pequenas agências têm o seu charme e diferenciais:
- Os profissionais se tornam “multi-tarefas”, embora as habilidades individuais sejam valorizadas e incentivadas;
- O aprendizado diário é ampliado;
- A equipe tem conhecimento total sobre as demandas;
- Há uma interação maior e mais próxima com o cliente;
- Além disso, o que se ouve muito é que essa proximidade possibilita uma identificação maior entre a agência e a causa ou negócio do cliente.
As grandes agências são almejadas, admiradas e servem de inspiração, mas qual profissional seria capaz de não reconhecer a importância e todo o potencial das demais?!
Andrea Marnine
Relações Públicas com MBA em Gestão de Pessoas
MBA em Marketing Estratégico em curso
Idealizadora da Marcô Coletivo de Comunicação