Nada é em vão: se não for like, é profissão
Você certamente já deve ter presenciado um diálogo desse e até tem um amigo (ou parente) que pense assim. Quem nunca?!
“Eu não tenho tempo pra essa história de redes sociais.”
“Nem eu!”
“Isso é coisa de quem não tem o que fazer!”
Êpa! Que história é essa de que redes sociais é coisa de desocupado? Desinformado aquele que não sabe que isso já deixou de ser “firula” há tempos, mas, de fato, caso não seja a sua profissão, deixe a gestão das suas redes profissionais para quem entende do assunto e que dispõe de tempo para se dedicar a isso. Volte-se para aquilo que te dá prazer e para o que você se qualificou para fazer tão bem!
Desde o surgimento das redes sociais até hoje, muita coisa mudou, evoluiu, melhorou. E o que era passatempo na internet, virou brincadeira de gente grande. A foto que era postada de qualquer jeito, apenas para divertir a si e aos seus, ganhou filtros pensados, legendas bem elaboradas e hastags direcionadas para determinado público. Mesmo que não seja o perfil de um famoso ou mesmo de alguma instituição, não é mais tão comum encontrar fotos feias ou “cruas” nas redes. O mínimo que se merece é algo “perfeito” e a excelência requer investimento e estudo.
Muita gente ainda acredita que redes sociais são para aqueles que “não têm o que fazer”. Porém, a realidade se mostrou diferente quando se percebeu que havia ali uma interessante fonte de renda. E o que antes parecia necessitar de grande esforço, hoje conta com profissionais que dedicam suas horas semanais para que os números cresçam, o engajamento aumente e todo mundo fale sobre aquele assunto ou perfil. De preferência, muito bem. É claro.
Os jovens comunicadores, estudantes ou não da comunicação, parecem saber das minúcias sem muito esforço. Além de capacitações, workshops, imersões e pós-graduações nessa área, cursos presenciais e online fazem parte do circuito nacional de aperfeiçoamento profissional dessa (não tão) nova geração. E o que parecia fácil ou falta do que fazer já alimenta famílias numa via que é de mão dupla.
Ora, se alguém precisa que o seu perfil tenha mais seguidores não será de forma amadora que esse número subirá de forma estratégica e funcional. Sendo assim, o social mídia entra em cena com todo um planejamento para aquela página: o que vai ser atrativo para os seguidores, qual horário postar, o conteúdo relevante, a imagem adequada para um domingo e até direcionamento para demais páginas ou sites. Tudo é pensado, planejado, realizado, postado e depois analisado. E tudo isso demanda tempo, profissionais capacitados e, claro, investimento.
Portanto, quando encontrar por aí postagens coesas, layouts bem feitos, diversidade de posts e textos esclarecedores com a linguagem ideal para o público daquele perfil, tenha certeza de que há, no mínimo, um profissional capacitado por trás disso. E aqueles que acreditam na importância das redes dispõem de ainda mais: uma equipe multidisplinar muito feliz em poder compartilhar likes dia após dias. Mesmo estando escondido no sucesso de alguém. O cuidado é percebido à primeira vista (leia-se: visita a seu perfil).
Em tempo e só para ninguém esquecer, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, ganhou o pleito através das redes sociais. Ou não foi?!
Maiana Marques
Jornalista e fotógrafa na Marcô Comunicação
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